O vídeo que circulou nas redes sociais com o atentado à sede do Porta dos Fundos, na zona sul do Rio de Janeiro, é compatível com as câmeras de segurança da região, segundo informou a Polícia Civil. No entanto, ainda não é possível dizer se as pessoas que aparecem nas imagens falando sobre o atentado são as mesmas que cometeram o ato criminoso. A informação é da Veja. “Existe a hipótese de que alguém tenha editado esse vídeo e atribuído ao grupo integralista. Vamos dar prosseguimento na investigação para identificar os reais autores”, disse o delegado Marco Aurélio de Paula Ribeiro, responsável por investigar o caso.
Até o momento quatro veículos, dois carros e duas motos, foram identificados. Segundo a polícia, já se sabe as características físicas de quatro pessoas que participaram do ataque. A hipótese de envolvimento de outras pessoas também não foi descartada. O grupo deve responder pelos crimes de explosão e tentativa de homicídio, já que o vigilante do prédio que abriga a produtora estava no local e sofreu risco de ser atingido pelos coquetéis molotov arremessados. No entanto, apenas o avanço das investigações poderá determinar se o caso pode ser enquadrado como terrorismo.
Jana Sampaio/VEJA