A popularidade do governo, a confiança e a estimativa da população na maneira de governar estão em queda, de acordo com uma nova pesquisa feita pelo Ibope. A maioria dos entrevistados, 53%, não aprovou o modo de Jair Bolsonaro governar o Brasil. É o seu pior resultado entre as quatro pesquisas feitas pelo Ibope neste ano. Uma pesquisa, que será divulgada ainda hoje pela CNI, que o envio ou o levantamento, foi feita entre os dias 5 e 8 de dezembro, antes, portanto, o caso Flavio / Queiroz voltar ao noticiário.
Aos números:
* 53% não aprovaram a maneira de governar Bolsonaro (eram 40% em abril e 48% em junho e 50% em setembro). Aqueles que aprovaram somas 41% (51%, 46% e 44% nas pesquisas anteriores). Um total de 6% não quis responder.
* A confiança em Bolsonaro também decresceu, mas marginalmente, dentro da margem de erro. Os que disseram “confiar” no presidente foram 41% dos entrevistados. Em abril, essa era percentual de 51% (caiu para 46% em junho e para 42% em setembro). Por outro lado, 56% disseram “não confiar” em Bolsonaro (45% em abril e 51% em junho e 55% em setembro).
* A avaliação positiva (ótimo e bom) do governo era de 35% em abril, caiu 32% e 31% em junho e setembro, respectivamente, e agora está em 29%.
* Uma avaliação negativa (péssima e péssima), por sua vez, subiu de 27% em abril para 32% em junho, em setembro chegou a 34% e agora alcançou 38%.
* Os que consideram o governo “regular” são 31% (eram 31% em abril e os mesmos 32% em junho e setembro). Os que não sabem ou não responderam somaram 3%.
A comparação desta pesquisa com outra feita pela CNI com empresários, chamada de Sondagem Especial, revela que é grande ou é o mesmo que promover a população em geral e o enxergamento do governo. Neste levantamento, 65% dos entrevistados disseram confiar no presidente Bolsonaro e 64% aprovaram sua maneira de governar. A CNI / Ibope ouviu 2 milhões de pessoas em 127 municípios, entre 5 e 8 de dezembro. A Sondagem Especial, por sua vez, entrevistou 1.914 empresários de todo o país entre os dias 2 e 10 deste mês. Em ambas, uma margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e, a confiança, de 95%.
Foto: divulgação
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