O Google demitiu uma engenheira de segurança na sexta-feira (13), depois dela utilizar um sistema interno de alerta para lembrar colegas de que eles têm o direito de se organizarem em movimentos grevistas. Kathryn Spiers, trabalhava há dois anos no browser Chrome e tinha autoridade para usar o sistema para alertar os funcionários da empresa sobre novas políticas. Neste caso, ela chamou atenção para declaração da companhia de que funcionários poderiam se organizar e discutir várias questões do local de trabalho sem correrem risco de represália.
O Google publicou uma lista sobre tais direitos em setembro, resolvendo uma ação aberta pela Comissão Nacional de Relações de Trabalho dos EUA. O alerta de Spiers disparava uma janela popup dentro do Chrome se funcionários visitassem a página sobre a política interna ou o site de uma empresa envolvida em tentativas de enfraquecimento de sindicatos e que foi recentemente consultada pelo Google. Ela foi suspensa no mesmo dia em que quatro colegas ativistas foram demitidos do Google. Após repetidos questionamentos pelos funcionários da empresa, ela foi demitida também.
O grupo sindical Trabalhadores de Comunicações da América (CWA), entidade que encaminhou uma queixa em nome dos quatro funcionários demitidos pelo Google anteriormente, afirmou que abriu uma nova reclamação em favor de Spiers. A entidade argumenta que a demissão foi ilegal porque teve como objetivo “impedir Spiers e outros funcionários de reivindicarem seu direito de participarem de atividades organizadas”.
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