Os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para 2019 de 3,52% para 3,84%. A expectativa de inflação do mercado para 2019 segue abaixo da meta central, de 4,25%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). Para 2020, o mercado financeiro manteve em 3,60% sua previsão. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar de 2,5% a 5,5%.
Na semana passada, o mercado financeiro também elevou a previsão de crescimento da economia brasileira neste ano, que passou de 0,99% para 1,10%. Para o ano que vem, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 2,22% para 2,24% – na quinta alta seguida.
O mercado manteve a previsão para a taxa Selic no fim de 2019 em 4,5% ao ano. Atualmente, a taxa de juros está em 5% ao ano. Com isso, o mercado segue prevendo queda nos juros em 2019. Para o fim de 2020, a projeção continuou em 4,5% ao ano, de modo que o mercado mantém a previsão de juros estáveis no ano que vem.
As projeções constam no boletim de mercado conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Banco Central (BC). Os dados resultam de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras. (G1)
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