Arlene Greenwald, mãe do jornalista Glenn Greenwald, morreu na madrugada desta sexta-feira (6), aos 76 anos. Com um tumor no cérebro, em agosto Arlene foi vítima de fake news e centenas de pessoas entraram em sua página no Facebook e a acusaram de inventar a doença. “Ela não ficou destruída, mas chocada com o ódio das pessoas à toa. Ela era muito forte, não ficou mal, mas não conseguia entender como as pessoas poderiam ser tão horríveis por conta da política”, diz seu filho Glenn.
Jornalista do portal The Intercept, ele publicava reportagens em que questionava a imparcialidade de autoridades da Operação Lava Jato. Glenn e sua família sofreram ataques nas redes sociais. “Ela sempre foi muito guerreira, muito lutadora. Teve uma vida difícil e conseguiu superar tudo”, diz ele. “Foi com ela que aprendi a brigar pelas causas que acredito.”
Foto: Arquivo pessoal