O atual presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), João Carlos Salles, comentou hoje (5), em entrevista à Rádio Metrópole, sobre o pedido feito pelo grupo à Justiça para que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, prove suas recentes declarações de que há “crimes de produção de drogas” e “plantações de ervas” em universidades.
“A situação é muito simples: somos gestores, respondemos por nossas universidades, temos consciência da nossa relevância social como unidades e não podemos aceitar que elas sejam alvos de ataque. O ministro fez acusações explicitadas a todas as universidades, mencionou plantios específicos de maconha. Estamos pedindo esclarecimentos e dando a oportunidade para ele se retratar”, afirmou.
O reitor aproveitou a oportunidade para comentar a dificuldade de planejamentos da universidade em decorrência da incerteza sobre o orçamento para 2020. “O orçamento do ano que vem, na proposta orçamentária, é dividido em duas rubricas distintas, sendo que 70% dele está garantido e 30% não. Temos então esse horizonte que depende de aprovação do parlamento”, concluiu Salles.
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