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DESPESAS PESSOAIS TÊM MAIOR AUMENTO NA INFLAÇÃO DA RMS E DE SALVADOR

Redação - 06/12/2019 14:50 - Atualizado 06/12/2019

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em novembro, cinco dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA tiveram altas na Região Metropolitana de Salvador; três grupos tiveram deflação; e comunicação manteve estabilidade (0,00%). O maior aumento ficou com as despesas pessoais (1,53%), que também tiveram a maior contribuição para a inflação do mês, puxadas fortemente pelos jogos de azar (24,3%).

A alta nesse item foi consequência da entrada em vigor dos reajustes dos preços das loterias federais, que variaram de 40% a 66%. Com esse avanço, os jogos de azar passaram a ter o quarto maior aumento acumulado no ano de 2019. A segunda principal pressão inflacionária na RMS em novembro veio do grupo alimentação e bebidas (0,32%), que voltou a aumentar depois de três quedas consecutivas, com avanços tanto nos preços dos alimentos consumidos no próprio domicílio (0,27%), quanto fora de casa (0,42%).
Dentre os alimentos, as carnes em geral (3,20%) foram as que mais contribuíram para a alta da inflação de novembro, com destaque para a alcatra (4,81%) e a carne-seca e de sol (3,18%). As despesas com habitação (0,27%) também foram importantes para a aceleração do IPCA na RM Salvador, com forte influência da energia elétrica (0,90%), que aumentou, em grande medida, por conta da mudança de bandeira tarifária de outubro para novembro.

Por outro lado, transportes, com a segunda deflação seguida (-0,25%), foi o grupo que mais contribuiu para segurar a inflação do mês, na RM Salvador. A principal influência nesse sentido veio dos combustíveis (-0,90%), com destaque para a gasolina (-0,76%) e o etanol (-2,00%), seguidos pelos automóveis novos (-0,77%). Os artigos de residência (-0,79%) também tiveram influência importante no sentido de conter a alta do IPCA em novembro, com quedas nos preços médios de mobiliário (-1,83%) e TV, som e informática (-2,79%).

Apesar do aumento dos alimentos em novembro, alguns itens consumidos no dia a dia também ficaram mais baratos e foram importantes para evitar uma alta ainda maior do IPCA. Foi o caso da batata-inglesa (-22,44%), do tomate (-18,77%) e da cebola (-9,26%).

Foto: divulgação

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