Em Matemática, também houve melhora significativa nos resultados entre 2003, primeiro ano em que o Pisa destacou a área, e 2018. Entre 2015 e o ano passado, a nota do Brasil subiu de 377 para 384. No entanto, a pior posição no ranking do Brasil é em Matemática, 70ª colocação, ficando atrás de Peru, Colômbia e Líbano. Mas ainda acima de Argentina, Panamá, Filipinas, entre outros.
No Brasil, só 32% dos estudantes estão no nível 2, considerado básico, e acima dele em Matemática. Apenas esse grupo consegue, por exemplo, comparar distância de duas rotas ou converter preços em diferentes moedas. Entre os países da OCDE, o índice de jovens do nível 2 para cima é de 76%.
Entre os melhores resultados de Matemática estão os países asiáticos, como China, Cingapura, Hong Kong e Coreia. Na China, 16% dos estudantes estão no mais alto nível da disciplina, com raciocínio matemática considerado muito avançado. Entre os países da OCDE, só 2,4% chegam a esse patamar.
No ranking de Ciência, os asiáticos também se destacam, junto com a Estônia, com mais de 90% dos seus estudantes acima do nível básico. O Brasil ficou na 66ª posição entre os 79 países. A nota também subiu entre 2015 e 2018, de 401 para 404. Mas só 1% dos estudantes brasileiros está nos maiores níveis de desempenho, o que quer dizer que dominam conceitos científicos sobre vida e espaço e sabem até mais do que se espera no currículo para a idade.(ESP)
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