A taxa de mortalidade infantil na Bahia, em 2018, foi estimada em 16,0 por mil, ou seja, para cada mil crianças nascidas vivas, 16,0 morreriam antes de completar 1 ano de vida.
A probabilidade de um bebê morrer antes de fazer 1 ano no estado (16,0 por mil) manteve-se significativamente superior à do Brasil (12,4 por mil). O indicador mostra, entretanto, uma tendência progressiva de redução e deixou de ser o 8º mais elevado do país, caindo para 9º no ano passado, superado pela taxa de mortalidade infantil estimada para Mato Grosso (16,1 por mil).
Em 2018, a menor taxa de mortalidade infantil continuou sendo a do Espírito Santo (8,3 óbitos para cada mil nascidos vivos), e a maior, do Amapá (22,8 por mil).
Dos estados do Nordeste, apenas Pernambuco, com uma taxa de 11,7 mortes por mil nascidos vivos, ficou ligeiramente abaixo da média nacional, todos os demais apresentaram taxas maiores que a do Brasil (12,4 por mil). Dentre os nove estados da região, a Bahia tem a quarta maior estimativa de mortalidade infantil, menor apenas que as verificadas em Maranhão (19,4 mortes por mil nascidos vivos), Piauí (18 por mil) e Alagoas (17,4 por mil).
A mortalidade das crianças menores de 1 ano é um importante indicador das condições socioeconômicas de uma região. Mesmo estados com taxas baixas para o padrão brasileiro, como Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo (todos com menos de 10 mortes por mil nascidos vivos) estão muito longe das encontradas nos países mais desenvolvidos do mundo.
Japão e Finlândia, por exemplo, apresentam taxas de 1,8 e 1,7 morte por mil nascidos vivos, respectivamente (período de 2015 a 2020). Entre os países que compõem os BRICS, para o mesmo período, a China tem uma mortalidade infantil estimada em 9,9 por mil nascidos vivos; a Rússia, de 5,8 por mil; a Índia, de 32,0 por mil; e a África do Sul, de 27,2 por mil.
Foto: divulgação