Em mensagem enviada ao Congresso nesta terça-feira, 26, o Ministério da Economia reduziu o valor proposto para financiar as campanhas eleitorais do ano que vem em R$ 504 milhões. Agora, a proposta orçamentária do governo prevê R$ 2,034 bilhões. O dinheiro será usado por candidatos a prefeito e a vereador em todo o País.
Segundo o secretário de Orçamento Federal, George Soares, a correção foi feita porque houve uma mudança na metodologia no cálculo da compensação fiscal que era dada a emissoras de TV e rádio em troca da veiculação da propaganda partidária. Com a extinção destes programas, em 2017, o valor a mais em impostos que o governo passou a arrecadar é remetido ao fundo eleitoral.
De acordo com o Ministério da Economia, esta arrecadação foi de R$ 765,2 milhões, e não R$ 1,269 bilhão, como constava na proposta orçamentária enviada em agosto. Na ocasião, o partido Novo já havia apontado erro no cálculo, mas estimou um valor total menor ainda para o fundo, de R$ 1,86 bilhão.
Pela regra em vigor, além dos R$ 765,2 milhões da compensação fiscal, o fundo eleitoral também é composto pelo equivalente a 30% do valor destinado a emendas parlamentares de bancada, estimado em R$ 1,3 bilhão. Assim, chega aos R$ 2,034 bilhões previstos pelo governo. Caso seja aprovado, o valor representaria um aumento de 19% em relação ao R$ 1,7 bilhão que foi gasto na disputa de 2018.(TB/ESP)
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