O barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana, autor confesso do assassinato do mestre de capoeira e músico Moa do Katendê, 63 anos, foi condenado a 22 anos de prisão em regime fechado, durante um julgamento no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, nesta quinta-feira (21).
Romualdo Rosário da Costa, nome de batismo de Moa do Katendê, foi morto a facadas em outubro de 2018, após uma discussão em um bar no Dique do Tororó que envolvia a eleição presidencial. Pelo assassinato, Paulo Sérgio pegou 17 anos e 5 meses, considerado pelo júri popular como homicídio duplamente qualificado.
Além disso, Paulo Sérgio também foi condenado a 4 anos e 8 meses por tentar matar, na mesma ocasião, Germino do Amor Divino, primo do mestre de capoeira, que estava com ele na hora do crime. Neste caso, os jurados aceitaram a tese da acusação de tentativa de homicídio duplamente qualificado. A defesa de Paulo Sérgio disse vai recorrer da decisão.
Moa tinha 63 anos quando foi atingido por pelo menos dez facadas no dia 8 de outubro do ano passado, horas após a votação do primeiro turno das eleições. De acordo com a promotoria, a maior parte dos ferimentos foi no pescoço e no tórax do capoeirista.
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