A desembargadora Maria da Graça Osório Pimentel Leal, um dos nomes afastados das funções do Tribunal de Justiça da Bahia na Operação Faroeste da Polícia Federal tem 57 contas bancárias ativas, segundo consta em Relatório de Análise Preliminar de Movimentação Bancária 001, encartado nos autos da operação que foi deflagrada na última terça-feira (19).
O rastreamento bancário indica que no período entre 13 de janeiro de 2013 até agora, a magistrada movimentou R$ 13.378 630,84. Desse montante, R$ 1.934. 189,43 ‘não apresentam origem/destino destacado’, diz o relatório. Do crédito total que caiu nas contas de Maria da Graça (R$ 6.709 925,15) no período, R$ 2.007.885,43 compõem a rubrica pagamentos salariais. “Um volume de ganhos totalmente incompatível com os vencimentos recebidos como servidora pública”, destaca o ministro.
Maria da Graça está sob suspeita de integrar uma organização criminosa dentro da Corte estadual que vendia sentenças judiciais em processos de grilagem de terras na região oeste da Bahia. Ela é a 2ª vice-presidente do TJ-BA e foi afastada por 90 dias por ordem do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça.
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