Na capital, desigualdade salarial por cor ou raça supera a causada pela informalidade, e trabalhadores brancos informais ganham, em média, 5,3% mais que pretos ou pardos formalizados;
Além disso, Salvador era, em 2018, uma das sete capitais brasileiras em que a desigualdade salarial por cor ou raça prevalecia em relação à desigualdade entre trabalhadores formais e informais.
Na média, na capital baiana, uma pessoa na informalidade ganhava, em 2018, 45,0% menos que um ocupado formal (R$ 1.487 contra R$ 2.704). Entretanto, separando os trabalhadores por cor ou raça, os brancos na informalidade (R$ 2.455) chegavam a ganhar 5,3% mais que os trabalhadores formais negros (R$ 2.332).
A diferença era bem parecida, e a 5ª maior entre as capitais, quando se consideram apenas os trabalhadores formais. Em Salvador, pretos ou pardos formalizados ganhavam, em média, R$ 2.332, frente a R$ 4.514 dos brancos (-48,3%). Também entre os trabalhadores na informalidade, os brancos ganhavam mais: R$ 2.455, frente a R$ 1.307 dos pretos ou pardos (-46,8%), a 6ª maior diferença entre as capitais.
*Foto: Reprodução- Divulgação- O Diário