Em setembro, na Bahia, o volume de vendas aumentou em 6 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui os segmentos de automóveis e materiais de construção), na comparação com o mesmo mês de 2018. O maior crescimento, em termos de magnitude da taxa, veio das vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (14,3%). O segmento apresentou seu primeiro resultado positivo após uma sucessão de dez recuos (caía seguidamente desde novembro de 2018).
Porém, em razão do seu peso na estrutura do varejo no estado, os desempenhos de combustíveis e lubrificantes (9,6%, segundo maior aumento) e móveis e eletrodomésticos (6,3%, terceiro maior aumento) foram os que mais contribuíram para o resultado positivo do setor como um todo, em setembro. As vendas de combustíveis vêm crescendo seguidamente na Bahia desde maio (há cinco meses), depois de terem apresentado quedas praticamente ininterruptas por 20 meses.
Já o segmento de móveis e eletrodomésticos teve a primeira alta depois de três meses em queda, com um avanço mais expressivo nas vendas de eletrodomésticos (8,0%) do que móveis (2,0%). Os dois segmentos com queda nas vendas de setembro, na Bahia, foram os de livros, jornais, revistas e papelaria (-34,3%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,9%). O segmento de livrarias manteve seu ritmo acelerado de queda nas vendas, que recuam sem parar há mais de um ano, desde julho de 2018. A principal influência negativa para o varejo baiano em setembro veio, porém, dos supermercados, segmento que de maior importância no setor e que mostrou seu quarto resultado negativo consecutivo.
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