O ministro da Economia, Paulo Guedes, demonstrou otimismo com a tramitação no Congresso Nacional do conjunto de propostas de reformas anunciado na última terça-feira, 5, e destacou o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro, no processo.
“Essa reforma não vai ser como a Previdência, que teve um corte grande, porque está sendo feita junto com o Congresso. O aprendizado nosso foi esse. Em vez de jogar R$ 1 trilhão e não sei quanto, fomos conversando. Demora um pouquinho mais, mas está tudo mais ou menos entendido e mais ou menos encaminhado”, afirmou, já na parte final da palestra de 1h10 com a qual encerrou o seminário Reavaliação do Risco Brasil, organizado pelo Centro de Economia Mundial (CEM) da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio.
Segundo o ministro, a ideia de seu programa econômico é “completar” a transição para uma economia mais aberta, atacando as causas dos problemas econômicos.
Guedes também comemorou resultados positivos na economia, como a expansão do crédito privado, que, segundo ele, “está subindo a dois dígitos” por mês, num movimento de “crowding in”. “Os spreads dos bancos vão começar a descer porque a competição vem do passado e do futuro”, afirmou Guedes, numa referência aos bancos digitais e “fintechs”.
oto: ADRIANO MACHADO / REUTERS