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DERIVADOS DO PETRÓLEO PUXAM INDÚSTRIA DA BAHIA PARA CIMA, DIZ IBGE

Redação - 08/11/2019 13:00

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dentre os seis segmentos da indústria de transformação com alta de produção em setembro, na Bahia, a maior contribuição positiva no resultado geral veio da fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (9,7%), com destaque para a produção de óleos combustíveis, parafinas, querosene de aviação e gasolina. O segmento é o que tem mais peso na produção industrial da Bahia e mostrou seu segundo resultado positivo consecutivo, depois de três meses em queda.

A produção de bebidas também foi mais uma vez um destaque positivo, com o maior crescimento na Bahia em setembro 19/setembro 18 (25,3%) e aumento na fabricação de todos os produtos investigados (cerveja/chope, refrigerantes e água mineral). Em altas seguidas desde dezembro de 2018, a fabricação de bebidas já tem o segundo melhor desempenho da indústria baiana no acumulado neste ano (15,8%).

A queda de 1,4% na produção industrial da Bahia, na comparação com setembro de 2018, foi consequência do desempenho negativo tanto da indústria extrativa (-3,3%) quanto da indústria de transformação (-1,3%). Foi também resultado de quedas em 5 dos 11 segmentos da indústria de transformação pesquisados separadamente no estado. Com os recuos mais expressivo do mês, a fabricação de outros produtos químicos (-17,1%) e a metalurgia (-12,2%) foram também as atividades que mais contribuíram para o desempenho negativo da indústria baiana em geral.

Os dois segmentos apresentam desempenhos distintos em 2019. O setor de outros químicos, que tem o segundo maior peso na estrutura industrial da Bahia, recua há quase um ano: teve a 11ª queda consecutiva em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Já a metalurgia teve a primeira queda depois de dois meses de fortes altas, nos quais havia sido o segmento que mais tinha contribuído positivamente para produção industrial baiana. Mesmo com o resultado negativo de setembro, ainda é o que mais cresce no estado, no acumulado em 2019.

Foto: divulgação

 

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