Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, o percentual de pessoas abaixo da linha de pobreza voltou a recuar tanto na Bahia quanto em Salvador e no Brasil, após ter aumentado por três anos seguidos (2015, 2016 e 2017). Ainda assim, no ano passado, 4 em cada 10 baianos (42,9%), 1 em cada 5 soteropolitanos (22,3%) e 1 em cada 4 brasileiros (25,3%) viviam nessa condição.
O Brasil não tem uma linha oficial de pobreza, mas, considerando-se o critério definido pelo Banco Mundial para países de renda média, de US$ 5,50 por dia em paridade de poder de compra (PPC), em 2018 ela ficava em R$ 413 mensais na Bahia e em Salvador. Viviam com menos que isso 6,3 milhões de baianos e 637 mil soteropolitanos.
Assim, Bahia era, em 2018, o estado brasileiro com maior número absoluto de pessoas abaixo da linha de pobreza. Em termos percentuais (42,9%) tinha a sétima maior proporção de pobres do Brasil. Dentre os estados, Maranhão (53,0%), Alagoas (48,4%) e Amapá (45,8%) tinham os maiores percentuais de pessoas abaixo da linha de pobreza, enquanto Santa Catarina (8,0%), Distrito Federal (13,1%) e Rio Grande do Sul (13,1%) tinham os menores.
Salvador, por sua vez, é a capital brasileira com a quarta maior população abaixo da linha de pobreza (e também a quarta maior população total), ficando com o 15º maior percentual de pobres. Dentre as capitais, Macapá/AP (39,2%), São Luís/MA (32,6%) e Recife/PE (31,4%) têm os maiores percentuais de pessoas abaixo da linha de pobreza. No outro extremo, Florianópolis/SC (4,1%), Curitiba/PR (8,4%) e Goiânia/GO (8,8%) têm os menores. No Brasil como um todo, a linha de pobreza ficava em R$ 420, e os 25,3% de pobres representavam 52,5 milhões de pessoas ganhando menos que esse valor por mês.
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