Se o ritmo de evolução se mantiver, a igualdade de direitos entre homens e mulheres só vai conseguir ser atingida em 2073. O Brasil ocupa a 71ª posição, ao lado de Montenegro, Tajisquistão e Vietnã. Um estudo recente divulgado pelo IBGE mostrou que no Brasil a desigualdade salarial entre homens e mulheres é maior na faixa dos 40 anos.
A maternidade é outro fator que pesa para as mulheres no mercado de trabalho. Em geral, os rendimentos das brasileiras que têm filhos, são em média 35% menores do que as mulheres que não têm. Esta comparação diz respeito, principalmente, às famílias que não podem arcar com despesas de creches e babás.
Nove em cada dez europeus – mulheres e homens – consideram inaceitável que as mulheres tenham um salário inferior ao dos homens para o mesmo cargo. Discriminação, maternidade, trabalho em tempo parcial, cuidado a familiares dependentes ou idosos são fatores que contribui para o aumento da disparidade salarial das mulheres.
Certamente estas diferenças vão refletir, mais tarde, em suas pensões de aposentadoria devido às baixas contribuições para segurança social em vários países do bloco. É o que acontece, por exemplo, na Romênia, Chipre, Alemanha, Holanda e Áustria, onde as mulheres correm o risco de pobreza ou exclusão social na velhice.
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