A Polícia Cívil informou que as investigações do acidente de Brumadinho estão em fase final de investigações O inquérito sobre o rompimento da barragem de Córrego do Feijão, em Brumadinho já tem nove meses de instalado.Região Metropolitana de Belo Horizonte, deve ser concluído em breve. A tragédia deixou 252 mortos. Dezoito pessoas continuam sendo procuradas pelo Corpo de Bombeiros, que tem o desafio de seguir com as buscas mesmo com as chuvas previstas para este final de semana.
Segundo a Polícia Civil, a perícia necessária para identificar o que provocou o rompimento da barragem B1 já foi realizada e a equipe trabalha, agora, na elaboração dos laudos para a conclusão do inquérito, que já possui mais de 5 mil páginas impressas. Mais de 170 pessoas foram ouvidas. Treze funcionários da mineradora e da empresa TÜV SÜD, que atestou a segurança da estrutura, estão sob investigação. Eles já estiveram presos duas vezes. Da última vez, foram liberados entre a noite do dia 15 de março e a madrugada do dia 16, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) conceder favoravelmente um habeas corpus que considerou as prisões desnecessárias.
Os funcionários da Vale e da TÜV SÜD investigados também foram apontados, nas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e Senado, como responsáveis pela tragédia. As duas CPIs já foram encerradas e pedem o indiciamento dos trabalhadores da mineradora e da TÜV SÜD que deveriam ter garantido a segurança da barragem.
Enquanto a Polícia Civil já prevê prazo para encerrar as investigações, o Corpo de Bombeiros garante que as buscas continuam ininterruptas há 274 dias. A metodologia utilizada tem sofrido adaptações nos últimos dois meses para o período chuvoso. Em setembro, a Polícia Federal concluiu o inquérito administrativo, que indiciou treze funcionários da Vale e da Tuv Sud por uso de documentos falsos e falsidade ideológica. A investigação criminal ainda está em andamento.
Foto: Reprodução/TV Globo