Ex-secretário de Feira de Santana, Sérgio Carneiro (PV) diz não ver risco para imprensa em meio a ataques que têm ocorrido. “Eu não creio que existe risco aos jornais impressos porque tem pessoas como eu que não vão abrir mão dor jornais impressos nem dos livros impressos. Esses jornais, como a Tribuna da Bahia, como empresa, que resistiram há vários planos econômicos e instabilidades próprias têm capacidade de adaptação (…) Não acredito em retrocessos. E acho que os livros e jornais impressos continuarão, embora se ajustando aos novos tempo, para construir uma sociedade mais justa e soberana”, afirmou.
O ex-secretário disse que não descarta ser candidato no próximo ano, mas não quis mencionar a qual cargo. “Em princípio, não (descarto). Já passei da idade de dizer nunca, jamais dessa água não beberei”, pontuou. Secretário na época do governo José Ronaldo (DEM), ele afirmou ainda que não pode avaliar a gestão de Colbert Martins (MDB) porque não tem acompanhado. Carneiro não descartou a hipótese de o seu partido, o PV, apoiar a candidatura de Zé Neto (PT) para prefeitura feirense após romper com Martins. “Ele que rompeu conosco. Desprezou. Não teve interesse na participação do PV. Paciência. O Colbert dispensou o apoio, a participação do Partido Verde na gestão dele. Tanto é que o vereador Roberto Tourinho, que nos representa na Câmara de Vereadores, se sentiu liberado para atuar na oposição”, afirmou.
“O PV é um partido de esquerda que já caminhou muitas vezes com o Partido dos Trabalhadores. Nas últimas eleições municipais, inclusive, o presidente Ivanilson (Gomes) me disse que a despeito do apoio que fez a Zé Ronaldo e a ACM Neto em Salvador e Feira de Salvador, 60% das coligações que o PV fez no interior foram com o PT. E o PV já esteve no PT no estado. Assim como eu, foram eles que nos colocaram em outros braços, mas cada eleição é uma eleição. Nós estamos abertos a conversar com qualquer pessoa. O PV discute ideias, projetos. Ocupamos os cargos no governo Zé Ronaldo e ACM Neto porque nos deram as condições de implementar as nossas ideias e os nossos programas”, acrescentou.(TB)
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