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ALTA DA ARRECADAÇÃO FEDERAL DESACELERA EM SETEMBRO

Redação - 22/10/2019 14:50 - Atualizado 22/10/2019

A arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais teve uma alta real (descontada a inflação) de 0,06% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo informou nesta terça-feira (22) a Receita Federal, o total arrecadado no mês passado ficou em R$ 113,933 bilhões. O crescimento real da arrecadação de 0,06% em setembro foi a menor elevação, contra o mesmo mês do ano anterior, desde março deste ano. Isso quer dizer que o crescimento da arrecadação desacelerou frente aos meses anteriores. Em agosto, por exemplo, a alta real foi de 5,67% nessa comparação. Ainda assim, os números da Receita Federal mostram que o valor arrecadado em setembro foi o maior, para este mês, desde 2014 – quando o resultado foi de R$ 118,829 bilhões. Com isso, foi o melhor resultado para setembro em cinco anos. Os valores foram corrigidos pela inflação.

De acordo com a Receita Federal, os destaques do mês de setembro foram:

  • Imposto de Renda Retido na Fonte sobre o Trabalho: a arrecadação de setembro somou R$ 9,81 bilhões, com alta real de 7,89% sobre o mesmo mês de 2018. “Tal resultado reflete o crescimento do item ‘Participação nos Lucros ou Resultados’ e dos rendimentos do trabalho assalariado e de aposentadoria dos setores público e privado”.
  • Imposto sobre Operações Financeiras: a arrecadação R$ 3,45 bilhões em setembro, com alta real de 8,44% sobre o mesmo período do ano passado. O resultado, segundo o Fisco, reflete o “bom desempenho” na concessão de créditos.
  • Imposto de Importação/IPI-Vinculado: arrecadação somou R$ 5,55 bilhões, com alta real de 3,85%. O aumento, informou o Fisco, reflete o crescimento 11,72% no valor em dólares das importações, combinado a fatores relativos a taxa de câmbio e alíquotas médias efetivas.

Foto: divulgação

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