O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pressiona o Parlamento para que debata e vote o acordo para o Brexit nesta segunda-feira (21). Depois de ser obrigado, por lei, a pedir novo adiamento à União Europeia (UE) no sábado (19), Boris Johnson quer que a Câmara dos Comuns tome uma decisão final sobre o acordo firmado com Bruxelas.
Apenas a 10 dias para a data de saída do Reino Unido da UE, o processo está novamente suspenso. Sem a ratificação do acordo entre Londres e Bruxelas, o primeiro-ministro solicitou novo adiamento até o final de janeiro de 2020, obrigado pela chamada Lei de Benn.
Ele vai tentar apelar a uma “votação decisiva” do acordo, enfrentando os parlamentares e o presidente da Câmara dos Comuns. John Bercow pode, no entanto, impedir que a votação ocorra hoje, alegando que o acordo já foi votado no sábado e que iriam discutir o mesmo assunto duas vezes.
O primeiro-ministro quer que os deputados digam “sim” ou “não” claro ao acordo, de forma a evitar que “a carta do Parlamento leve a um atraso”. Numa segunda carta à UE, Johnson disse que um novo adiamento seria “corrosivo”. (Agência Brasil)
Foto: Dylan Martinez/ Reuters