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AFRO FASHION DAY É PASSARELA PARA O EMPREENDEDORISMO DE MARCAS LOCAIS

Redação - 21/10/2019 14:50 - Atualizado 21/10/2019

Para desfilar no Afro Fashion Day há dois pré-requisitos básicos, um em relação aos modelos, outro em relação às marcas de roupas e acessórios. Os primeiros têm de ser negros, e se orgulhar dessa negritude; já as marcas, têm de ser baianas, e expressar com orgulho a identidade local – não é regra, no entanto, que elas sejam comandadas por empresários negros.

Em sua quinta edição, o evento segue mantendo o mesmo propósito, reunindo dezenas de modelos e 48 marcas de roupas e acessórios, que devem assinar criações exclusivas relacionadas ao tema da edição. Em 2019, elas deverão se inspirar na beleza das estamparias dos seis blocos afro homenageados pelo evento: Olodum, Filhos de Gandhy, Malê Debalê, Ilê Aiyê, Muzenza e Cortejo Afro.

A cada ano, o desafio é comemorado pelas marcas, já que muitas delas não têm uma vitrine como essa, muito menos a possibilidade de produzir para passarela. Participando do AFD desde a segunda edição, em 2016, Kivia Souza, do Ateliê Casalinda, considera que o evento foi fundamental para a sua carreira como estilista, já que foi para ele que produziu sua primeira peça de roupa oficial – até então, sua marca só produzia acessórios.

*Foto; Reprodução| Divulgação

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