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NÚMERO DE EMPRESAS DE ALTO CRESCIMENTO TEM LEVE AUMENTO NA BAHIA, DIZ IBGE

Redação - 17/10/2019 14:50

Entre 2016 e 2017, o número de unidades locais de empresas de alto crescimento teve um leve aumento na Bahia, passando de 1.925 para 1.980 (+2,9%), o que significou mais 55 empresas de alto crescimento no estado, em um ano. Foi o primeiro aumento no total de unidades locais de empresas de alto crescimento na Bahia desde 2012, quando o número havia chegado ao seu ponto máximo no estado (3.465). De lá para cá, o contingente diminuiu em 42,9%, uma perda de 1.485 unidades locais de alto crescimento, em números absolutos.

Empresas de alto crescimento são aquelas que mostram um aumento médio do pessoal ocupado assalariado de pelo menos 20% ao ano por um período de três anos seguidos e que tinham 10 ou mais trabalhadores assalariados no primeiro ano de observação. Ou seja, são empresas empreendedoras, que crescem em porte e, por isso, têm muita importância na geração de emprego.

A alta no empreendedorismo empresarial na Bahia, embora tímida, foi na contramão do movimento nacional. No Brasil, em 2017, havia 20.306 empresas de alto crescimento, 692 a menos que em 2016 (-3,3%) e o menor número desde 2008, quando se iniciou a investigação desse grupo de organizações. Em 2017, as unidades locais de empresas de alto crescimento representavam apenas 0,9% do total de empresas atuando na Bahia percentual levemente acima do verificado no Brasil como um todo (0,8%).

O aumento absoluto no número de empresas de alto crescimento na Bahia (mais 55 unidades locais) foi o segundo maior do país, abaixo apenas do verificado em Santa Catarina: de 2.521 em 2016 para 2.598 em 2017, mais 77 unidades de alto crescimento em um ano, ou +3,1%. Além de ter caído no Brasil como um todo, o total de unidades locais de empresas de alto crescimento também se reduziu em 16 dos 27 estados. As maiores quedas absolutas foram verificadas no Rio Grande do Sul (de 3.455 em 2016 para 3.042 em 2017, menos 413 unidades em um ano), Rio de Janeiro (de 4.122 para 3.903, menos 219) e em Minas Gerais (de 4.451 para 4.265, menos 186).

Na Bahia, de 2016 para 2017, o número de unidades locais de alto crescimento aumentou em 8 das 19 atividades empresariais pesquisadas no estado. Os segmentos de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (de 676 unidades de alto crescimento em 2016 para 796 em 2017, +120 em um ano), informação e comunicação (de 97 para 119, +22) e construção (de 124 para 140, +16) lideraram em termos absolutos. No outro extremo, os segmentos de educação (de 117 para 82 unidades locais de alto crescimento, -35), transporte, armazenagem e correio (de 190 para 157, -33) e a indústria de transformação (de 192 para 168, -24) mostraram as maiores reduções no total de unidades de alto crescimento de um ano para o outro.

Foto: divulgação

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