Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, a Bahia deixou de ser o estado com maior desigualdade salarial no país, caindo da 1ª para a 9ª posição. A melhor distribuição da renda do trabalho ocorreu em razão de uma queda significativa no rendimento médio dos que ganhavam mais.
Essa perda salarial afetou mais os homens, os trabalhadores que se declaravam brancos e aqueles com maior nível de instrução. Com isso, no ano passado reduziram-se de forma significativa também as desigualdades salariais por sexo e por cor ou raça. Bem menos afetada, a diferença de rendimentos por nível de instrução também mostrou um leve recuo.
A desconcentração chegou ao rendimento médio domiciliar per capita (soma de todos os rendimentos do domicílio, sejam salários ou de outras fontes, dividida pelo total de moradores). Em 2018, a Bahia deixou de ter a 4ª maior desigualdade na renda residencial, caindo para a 7ª posição. A redução na desigualdade dos rendimentos na Bahia, entre 2017 e 2018, foi na contramão do que ocorreu no país como um todo e na maioria dos estados, onde a desigualdade aumentou.
Apesar da importante redução na distância que separa os mais ricos dos mais pobres no estado, os 10% de trabalhadores baianos com maiores salários ainda recebiam, em 2018, o equivalente a 48,0 vezes o que ganhavam os 10% de trabalhadores com menores rendimentos, uma diferença bem acima da média nacional (36,9 vezes).
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