Na véspera de completar 100 jogos com a camisa da seleção brasileira, Neymar recebeu uma homenagem da CBF, ganhando das mãos de Bebeto uma camisa alusiva à marca, além de ter concedido uma entrevista coletiva. O atacante reconheceu ter privilégios na equipe nacional, mas avaliou isso como natural diante da sua importância para o Brasil, citando que o mesmo ocorre com Messi no Barcelona.
“Quando um atleta atinge um nível desses, é normal ter um tratamento diferente. No Barcelona, o Messi tem um tratamento diferente. É por que ele é mais bonito? Não. É por tudo que ele faz. Não digo só de mim, mas de todo mundo que mostra um futebol nesse nível. É normal no futebol, faz parte”, disse.
Visto como principal aposta do Brasil para devolver ao País o protagonismo no futebol, Neymar não vem conseguindo figurar nas listas de melhores do mundo nas últimas temporada – 2017 foi o último ano em que esteve entre os finalistas da premiação da Fifa, sendo o terceiro colocado. Mas culpou as lesões que sofreu nos últimos anos por suas dificuldades, além de ter avaliado que, mesmo assim, vem se saindo bem quando está em campo.
“É óbvio que meu objetivo é sempre estar entre os melhores. Nesse últimos dois anos só não estive ali porque acabei me machucando, fiquei muito tempo fora. Isso atrapalha. Mas se você analisar e pegar os jogos, números, enfim, você vai ver que eu nunca deixei de jogar futebol. Infelizmente isso é uma coisa na vida de um atleta que pode acontecer e tem que ter cabeça para dar a volta por cima. Terminando a temporada completa, pode ter certeza que eu vou estar lá em cima”, disse.
Neymar movimentou o mercado na última janela de transferências, especialmente após afirmar que pretendia deixar o Paris Saint-Germain. O atacante, porém, permaneceu no clube francês e tem convivido com a insatisfação dos torcedores da equip
*Foto: Reprodução| Lucas Figueiredo/CBF