Na tarde desta quarta-feira (9), durante a visita dos prefeitos nas obras do Centro de Convenções Municipal, o prefeito ACM Neto (DEM) minimizou declarações do governador Rui Costa sobre a motivação do deputado estadual Marco Prisco (PSC) em declarar greve durante encontro da associação de policiais a qual ele preside.
Segundo neto, em Salvador, hoje (9), o ambiente foi de “normalidade”. “O que a gente viu ontem foi uma assembleia, num ambiente fechado. Depois, o governo, através do comandante geral da polícia e do próprio governador, prontamente informou que não há greve, que não há adesão, e a gente precisa aguardar. O que a gente viu hoje na cidade foi um ambiente de normalidade, nós vimos polícia na rua. Os serviços públicos funcionando normalmente”, declarou.
O prefeito também negou que a Guarda Municipal irá atuar em um eventual agravamento da greve da Polícia Militar. “A guarda municipal não tem função de substituir o poder de polícia, que é exclusivo da Polícia Militar e da Polícia Civil, e, é claro, pelo que nós vimos no dia de hoje, sequer existiria essa necessidade ou essa cogitação”, afirmou Neto.
“A Guarda Municipal tem duas prerrogativas: proteger o patrimônio do município e estar presente nas áreas públicas, onde ela já se faz presente: em algumas praças, na Orla, no Centro Histórico, em estações de ônibus, nos lugares onde a Guarda Municipal atua vai continuar atuando. Mas ela não tem a função de substituir o poder de polícia, que é exclusivo da Polícia Militar e da Polícia Civil”, completou.
Segundo o gestor, a responsabilidade da prefeitura é de apenas “assegurar que os serviços públicos municipais funcionem bem, com normalidade, como aconteceu hoje”, nas palavras dele. “É o que nós podemos fazer e torcer para que não haja nenhuma ampliação desse movimento de paralisação dos policiais e que as coisas continuem funcionando como nós vimos hoje funcionar”.
Apesar de tentar se manter neutro, ACM Neto, opinou, contudo, que o movimento da associação não é político. “É um movimento da categoria. Não tem nada a ver com política. Se tiver alguma coisa a ver com política, é política da corporação, não política partidária. Mas sem qualquer tipo de participação nem concordância na nossa parte. Eu já disse que meu desejo como prefeito e como cidadão é de que não exista greve, e que as coisas funcionem normalmente e que não exista nenhum prejuízo para a cidade”.
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