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HABITAÇÃO E SAÚDE E CUIDADOS PESSOAIS FORAM OS GRUPOS QUE MAIS AUMENTARAM E PUXARAM O IPCA DA RMS PARA CIMA EM SETEMBRO

Redação - 09/10/2019 13:00

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em setembro, cinco dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA tiveram altas na Região Metropolitana de Salvador. Com os maiores aumentos, habitação (0,76%) e saúde e cuidados pessoais (0,98%) foram, nessa ordem, os que mais puxaram a inflação para cima.

Ambos os grupos haviam registrado deflação em agosto (-0,45% e -0,25%, respectivamente) e aceleraram em setembro sob forte influência das altas da energia elétrica (3,35%) e do perfume (5,06%), respectivamente. A energia foi o item que, individualmente, mais pressionou a inflação de setembro em Salvador. O aumento dos preços no grupo transportes (0,35%) também foi relevante em setembro, puxado pela gasolina (0,90%), que, mesmo desacelerando em relação a agosto (quando havia aumentado 6,65%), manteve-se entre as maiores pressões inflacionárias do mês na RMS.

Por outro lado, os alimentos tiveram, em setembro, a segunda deflação seguida e a maior queda entre os grupos (-0,63%). Foram, assim, os que mais contribuíram para segurar o IPCA na Região Metropolitana de Salvador, mais uma vez com influência forte dos produtos consumidos no próprio domicílio (-0,96%). Todos os cinco itens que mais puxaram a inflação da RMS para baixo foram alimentos, liderados pelo frango inteiro (-5,45%) e pela cebola (-11,57%), cujo preço médio caiu pela primeira vez após três fortes altas seguidas.

Apesar da deflação média na alimentação, comer fora seguiu aumentando em setembro (0,8%), com pressão maior das refeições (almoço e jantar, 0,67%). Alguns itens alimentícios de consumo no domicílio e importantes no dia a dia também tiveram altas relevantes como o pão francês (3,13%) e o açúcar cristal (6,65%).

Em novembro, a deflação apontada pelo IPCA na Região Metropolitana de Salvador (-0,31%) foi resultado dos recuos nos preços em seis dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o índice. As quedas em Transportes (-1,55%), que teve o recuo mais intenso, e Habitação (-0,92%) foram as que mais contribuíram para o resultado do mês, uma vez que são dois grupos de grande peso nas despesas das famílias.(Veja aqui)

Foto: divulgação

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