O governo do presidente Jair Bolsonaro elevou para 16 o números de estatais incluídas no plano federal de privatização, mas o processo de venda integral ou do controle dessas empresas ainda não possui um cronograma definido – depende de estudos e definição de modelagens e precisará também de aval do Congresso Nacional para começar a sair do papel.
Em entrevista ao G1, a secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, reconhece que diversos projetos ainda estão em fase embrionária, mas avalia que “muitas delas” podem acontecer já no próximo ano. “Temos a expectativa que muitas delas aconteçam e se formalizam já em 2020. É o caso da Eletrobras”, afirma a secretária, que incluiu também na lista Casa da Moeda, Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), Dataprev, Ceagesp, CeasaMinas, Emgea e ABGF (Associação Brasileira Gestora dos Fundos Garantidores e Garantias) na lista de privatizações .
Outras privatizações, como as do Porto de Santos (Codesp), Porto de Vitória (Codesa), CBTU e Trensurb, ocorreriam a partir de 2021, segundo a secretária. Já o processo de desestatização dos Correios, Telebras e Ceitec deve demorar um pouco mais, uma vez que ainda serão feitos os primeiros estudos sobre as alternativas para cada uma dessas empresas. “A meta é que tudo que esteja na carteira a gente consiga colher frutos nos próximos 3 anos e meio”, afirma.
Lista de estatais no plano de privatizações: