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NOVAS REGRAS ELEITORAIS FAZEM MULTIPLICAR NÚMERO DE CANDIDATOS PARA 2020

Redação - 04/10/2019 07:32

Por João Paulo Almeida

A exato um ano das eleições de 2020, aumenta a movimentação interna nos partidos por candidatos a prefeito e de políticos por legendas com capacidade financeira para custear campanhas. A partir do ano que vem, novas regras eleitorais devem resultar em um número maior de candidaturas. Somente Rio, Belo Horizonte e São Paulo já somam ao menos 26 cotados para a disputa de prefeituras.

Na Bahia o atual prefeito ACM Neto(DEM) ainda não bateu o martelo mais existe uma grande chance de seu vice Bruno Reis (DEM) ser o seu candidato nas eleições de 2020. Na última pesquisa realizada pelo Instituto Paraná apontou que a Bahia tem mais de 10 candidatos sendo que o candidato do prefeito está liderando na pesquisa espontânea (Veja aqui). O Pastor Sargento Isidório (Avante)  está liderando naquela em que os nomes dos candidatos são apresentados(Veja aqui)

O resultado do primeiro disco estimulado de pesquisa apresenta os nomes de Isidório, com 15,6%, Lídice da Mata (PSB), com 13,4%, Bruno Reis (DEM), com 12,9%, Nelson Pelegrino (PT), 8,5%, Alice Portugal (PCdoB), 8%, Irmão Lázaro (PL), com 7,4%, Guilherme Bellintani (sem partido), 5,7%, João Carlos Bacelar (Pode), com 2,5%, Geraldo Jr. (SD), com 2,2%, e Fábio Vilas-Boas, com 1,5%. Para 18,1% dos entrevistados, nenhum desses nomes merece o voto para prefeito de Salvador, enquanto que 4,2% não souberam.

Ao vetar coligações proporcionais, o Congresso impede que legendas sem nomes fortes na urna peguem carona em puxadores de voto de outros partidos, em prática que ficou conhecida como ‘efeito Tiririca’. Já a cláusula de barreira, em vigor desde o ano passado, estabelece um desempenho eleitoral mínimo para que políticos tenham acesso ao fundo partidário e ao tempo gratuito de rádio e televisão. Ao todo, 14 partidos não conseguiram passar por essa barreira no pleito do ano passado, perdendo, assim, acesso à verba pública destinada para custear as campanhas – nove com representação na Câmara. De lá pra cá, legendas incorporaram outras, como estratégia para ‘crescer’, ou liberam seus deputados a sair.

Desde que a reeleição foi aprovada no Brasil, em 1997, todas as capitais, com exceção de São Paulo, reconduziram ao menos dois mandatários. Nesse mesmo período, os paulistanos só deram um segundo mandato a Gilberto Kassab (PSD), que havia se eleito anteriormente como vice na chapa de José Serra (PSDB). Situação que pode se repetir ano que vem, caso o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), que também era vice, consiga aval da população para permanecer no cargo.

Outra novidade será a entrada do PSL do presidente Jair Bolsonaro na disputa pela capital. Líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann já se colocou como o nome da legenda, mas, sem consenso, terá de disputar internamente a indicação. O deputado estadual Gil Diniz, o “carteiro reaça”, já pediu prévias para a escolha do representante de Bolsonaro na urna.

*Com informações do estadão

*Foto: montagem

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