Divididos entre a vontade de agradar e os limites do próprio orçamento, muitos pais se veem em uma decisão difícil quando precisam dialogar com os filhos em relação às compras para o Dia das Crianças. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais, divulgada hoje (04), metade dos entrevistados (51%) prefere escolher os presentes sozinhos ou com ajuda de outro adulto, enquanto 33% decidem em conjunto com a criança. Já 16% deixam a escolha unicamente para a criança.
Quanto ao momento da compra, 33% dizem que foram ou irão acompanhados da criança, ao passo em que 55% não foram ou não pretendem ir acompanhados. No entanto, mais de um terço (36%) admite que há pressão da criança para adquirir o presente que ela quer, sendo que 19% afirmam não ceder e 17% acabam comprando o produto. Por outro lado, 64% garantem que não há essa pressão por parte da criança.
Uma estratégia que vem sendo utilizada por uma parcela dos entrevistados é dividir o preço do presente com outras pessoas. Embora 72% planejem bancar os custos sozinhos, 23% querem dividir o valor ou pelo menos parte. Entre esses, 51% esperam dividir o pagamento das compras com o cônjuge e 26% com demais familiares. E a principal razão apontada por quem planeja compartilhar os gastos é reduzir os gastos com presentes (51%). Para 24%, a intenção de dividir a compra é dar um presente melhor ou mais caro, enquanto 18% justificam estar com o orçamento apertado.
Sobre o período em que os consumidores devem ir às compras para o Dia das Crianças, praticamente metade (49%) afirmou que escolherá a primeira semana de outubro. Outros 21% aproveitariam já o mês de setembro e 15% deixarão para visitar as lojas na véspera da data.
Foto: Reprodução / EPTV