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HOMEM LEMBRA CURA PELA IRMÃ DULCE APÓS 14 ANOS CEGO

Redação - 03/10/2019 15:36

No Encontro, Fátima Bernardes recebeu Maurício Moreira, o maestro que rezou para Irmã Dulce e voltou a enxergar, após 14 anos cego. O milagre, segundo atribuído à beata, foi reconhecido pelo Vaticano e, com isso, ela será proclamada Santa. A canonização irá acontecer no dia 13 de outubro.

“Foi uma mistura de choque com alegria e desespero, porque pensei que aquilo ia ser um flash, que iria parar. Pensei: ‘Será que estou sonhando?'”, contou o maestro.

Diagnosticado com glaucoma em 1992, Maurício, de 51 anos, começou a perder a visão. Na virada do milênio, ele ficou completamente cego e os médicos afirmaram que ele jamais voltaria a enxergar. Porém, tudo mudou na madrugada de 10 de dezembro de 2014. Com muita dor, causada por uma conjuntivite, o maestro, que é devoto da Irmã Dulce, pegou a imagem da santa, encostou nos olhos e rezou. Ele, que clamou por um alívio, acordou curado.

“Foi muito emocionante. Até hoje, me emociono. Jamais imaginei voltar a enxergar, porque a medicina me desenganou. Quando descobri o glaucoma aos 23 anos, tratei com colírios, mas, em outubro de 1999, realmente comecei a perder, porque descobri tarde. Em 2000, já não tinha mais visão. Uma nuvem de fumaça tomou toda a minha visão.”
“Por causa da conjuntivite, meu olho estava muito inchado. Foi uma conjuntivite do pior tipo, tive um derrame no olho. Então peguei a imagem da Irmão Dulce que era da minha mãe, também devota. Quando ela faleceu, em 2012, herdei dela. Peguei a imagem com toda minha fé e pedi que curasse a minha dor. Silenciosamente, fiz essa oração. Era madrugada. Pedi que curasse a minha conjuntivite , que me desse uma noite de sono, porque não dormia há três noites.”

A oração
“Era mais ou menos 4h30 da manhã. Quando terminei de fazer a oração, com toda a minha fé, coloquei a imagem de volta no lugar. Cego ainda. Imediatamente, bocejei. Ela me deu o sono prontamente. Já agradeci pelo sono e dormi.”
O milagre
“Quando foi mais ou menos 8 da manhã, minha esposa me deu uma bolsa de gelo para colocar nos olhos e saiu para pagar contas. Muitas vezes, quando o gelo derretia, pegava o papel toalha para enxugar o rosto. Do nada, vi minha mão, após 14 anos sem enxergar.”
Emoção ao ver esposa pela primeira vez
“Liguei para minha esposa, que estava na rua, e falei para ela voltar porque estava vendo as coisas. Ela perguntou se havia bebido (risos). Ela pegou um táxi e voltou para casa… Quando abri a porta, sabia que era ela. Cheguei perto e disse: ‘Nega, você é muito linda’.”
Devoto de Irmã Dulce
“A nossa história com a Irmã Dulce é de berço. Meu avô tinha um armarinho em Salvador e doava coisas para Irmã Dulce. Meu pai era gerente de uma loja de construções e ele também fazia doações. Trabalhava com o meu pai e via a irmã Dulce. Cresci vendo sua obra.”

*Foto: TV Globo| Reprodução

 

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