As dívidas externas totais dos países de renda baixa e média somaram US$ 7,8 trilhões em 2018, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (2) pelo Banco Mundial. O valor – que inclui dívidas pública e privada – representa uma alta de 5,3% em relação ao ano anterior. Já os fluxos de dívida líquida de credores externos caíram 28% no mesmo período, para US$ 529 bilhões.
Segundo o relatório, embora a carga da dívida externa desses países seja moderada, vários deles estão em trajetória de dívida piorando desde 2009. “As ações da dívida foram impulsionadas por um salto de 15% na China, alimentado pelo apetite dos investidores por ativos denominados renminbi”, diz o Banco Mundial. Excluindo os dez maiores devedores (Argentina, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, a Federação Russa, África do Sul, Tailândia e Turquia), os estoques de dívidas externas aumentaram 4% em 2018.
No Brasil, a dívida externa foi estimada em US$ 557 bilhões, sendo US$ 487 bilhões de longo prazo. Os dados mostram, no entanto, que apenas US$ 70,4 bilhões são em dívidas do governo central. As dívidas do setor privado representam a maior parte do valor total. (G1)
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