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MERCADANTE ACREDITA QUE RUI PODE SER CANDIDATO A PRESIDÊNCIA

Redação - 30/09/2019 11:00

O ex-ministro Aloizio Mercadante defendeu o governador Rui Costa, que foi alvo de críticas do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após declarações polêmicas à revista Veja. “Essa é página virada. Não pode pegar um governo com 75% dos votos, experiência, com contribuição política e colocar como régua para avaliar a entrevista em duas páginas. Eu já vi muitas entrevistas e acho que ele tem que falar mais, debater para mostrar o que ele verdadeiramente pensa e utilizar todos os veículos que foram possíveis. Acho que o Rui vai surpreender positivamente”, afirmou em entrevista a Tribuna da Bahia

Mercadante disse, ainda, que Rui pode pleitear a Presidência da República em 2022. “A Bahia é o segundo estado com mais investimentos no país. E é pelo mérito da gestão do Rui Costa, dos governos do PT. Ele tem feito investimentos em mobilidade, com o metrô em Salvador, em educação. E vem fazendo coisas inovadoras na segurança pública. Essa central de inteligência, com o reconhecimento facial, por exemplo, isso vai ser o futuro da segurança pública. Ele é uma liderança e pode pleitear a disputa da presidência da República. O Lula é o maior nome. Mas é o nome emergente, com muita força e é muito bom que o PT tenha alternativas para construir uma solução para o país. É prematuro, mas ele pode se colocar, debater. Eu acho muito positivo para a reza”, declarou.

O ex-ministro afirmou, também, que é um “grave erro político” de Ciro Gomes criticar o ex-presidente Lula. “É uma grave erro político do Ciro não reconhecer esse papel e não ter sido solidário. Ele foi solidário até determinado momento. Acho que o projeto político dele passa por outra perspectiva. Como acho que a direita e centro-direita estão congestionadas. Acho que o movimento do Ciro é um erro. Tive boa relação com ele. Agora, segue o caminho que achar o que ele deve”, pontuou.

Sobre o atual cenário político do Brasil, o ministro afirmou que a “essa crise prolongada, recessão prolongada, na minha visão, isso é empurrão em direção ao projeto neoliberal, de um estado mínimo, como retirar direito, reduzir o alcance das políticas sociais, de retirar os mecanismos de proteção do meio ambiente, precarizar as relações de trabalho. Além disso, você tem outra questão contemporânea que são as redes sociais”, disse.

Foto: reprodução

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