O Banco Central informou que a estimativa de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), recuou de 3,6% para 3,3% este ano. A previsão considera a trajetória estimada pelo mercado financeiro para a taxa de juros e de câmbio neste ano e no próximo. A estimativa consta do relatório trimestral de inflação, divulgado nesta quinta-feira (26).
O BC reduziu, ainda, com base no cenário que considera as estimativas do mercado para taxa de juros e câmbio, a previsão para o IPCA de 2020 de 3,9% para 3,6%. Para 2021 e 2022, nesse cenário, a instituição projetou uma inflação de 3,7% e 3,8%, respectivamente. Com isso, o BC vê a inflação abaixo de 4% até o fim do governo Bolsonaro, em 2022.
Segundo o G1, no cenário com taxa de juros e câmbio fixos (em 6% ao ano e R$ 4,05), a inflação estimada pelo BC ficaria em 3,4% neste ano, em 3,6% em 2020, em 3,7% em 2021 e em 3,9% em 2022. Em junho de 2019 (previsão anterior), a expectativa do BC, nesse cenário, era de que a inflação somaria 3,6% no fechamento de 2019 e 3,7% em 2020.
A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%. Para 2020, o mercado financeiro manteve em 4% a estimativa de inflação. No ano que vem, a meta terá sido oficialmente cumprida se a inflação oscilar entre 2,5% e 5,5%.
As estimativas do BC para o Produto Interno Bruto e para a inflação ajudam a instituição na definição da taxa básica de juros, atualmente na mínima histórica de 5,5% ao ano. bA definição da taxa de juros pelo BC tem como foco o cumprimento das metas de inflação, fixadas todos os anos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
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