Rafaela Silva foi flagrada recentemente em exame anti-doping e corre rico de não ir à Olimpíada de 2020, em Tóquio. Enquanto a judoca se prepara para a defesa, sua mulher, Eleudis Valentim, desabafa sobre o transtorno que a atleta vive. “Ela é limpa. Eu acredito na sua inocência. Quem te conhece sabe o quanto você já venceu na vida e não faz nada de errado e injusto. Você é uma das pessoas mais justas que conheço sobre tudo na vida.
Infelizmente isso aconteceu, mas juntas vamos tirar de letra e dar a volta por cima. O que importa é que está com a verdade”, escreveu a também judoca.
Nesta segunda-feira, Rafaela Silva sofreu uma derrota e viu seu time, o Instituto Reação, perder para o Esporte Clube Pinheiros na final por equipes do Grand Prix Nacional de Judô, em Brasília. A atleta soube do seu caso de doping no Mundial de Judô do Japão, no fim de agosto. No início do mesmo mês, ela tinha sido ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Naquele mesmo dia, 9 de agosto, porém, testou positivo para a substância fenaterol, que tem efeito broncodilatador. Rafaela acredita que a contaminação possa ter acontecido a partir do contato com um bebê. Lara, de sete meses, é filha de outra judoca do Instituto Reação, Flávia Rodrigues, e faz uso de medicação contra asma. O contato com a criança teria acontecido em 4 de agosto, na véspera do embarque para Lima.
A campeã olímpica diz ter sempre sido quase obsessiva com o cuidado com o corpo, justamente para não ter de se justificar em um momento como esse. Agora, porém, ao lado do advogado Bichara Neto, prepara sua defesa para não ficar fora da Olimpíada de Tóquio.
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