Com reduções nos volumes da maioria dos produtos da extração vegetal e da silvicultura (plantação de florestas para fins comerciais), em 2018 a produção primária florestal na Bahia (soma das produções da extração e silvicultura) apresentou valor de R$ 1,178 bilhão, 5,5% menor do que o registrado em 2017 (R$ 1,247 bilhão). Foi o segundo recuo consecutivo no valor da produção florestal baiana, que já havia caído 30,3% de 2016 para 2017 e chegou, no ano passado, ao seu patamar mais baixo desde 2008 (quando tinha sido de R$ 1,069 bilhão).
Entre 2017 e 2018, na Bahia, houve perdas de valor tanto da extração vegetal quanto da silvicultura, mas a retração foi mais expressiva neste último caso. O valor da produção das florestas plantadas no estado ficou em R$ 1,033 bilhão em 2018, 6,2% abaixo do verificado um ano antes (R$ 1,101 bilhão), o que representou menos R$ 68,8 milhões nesse intervalo de tempo. Com o resultado negativo, a Bahia perdeu mais uma posição no ranking nacional do valor da silvicultura, indo de 6º para 7º lugar, ultrapassada por Mato Grosso do Sul.
Já no valor da extração vegetal a Bahia teve um recuo menor (-0,1%), de R$ 145,195 milhões em 2017 para R$ 145,056 milhões em 2018, mantendo-se na 9ª posição entre os estados. No Brasil como um todo, a produção primária florestal chegou a um valor de R$ 20,6 bilhões em 2018, registrando o terceiro crescimento consecutivo (8,0% frente a 2017). O aumento nacional foi puxado pela silvicultura, que apresentou incremento de 11,1% (também o terceiro seguido), chegando a R$ 16,3 bilhões. Apesar das perdas, a Bahia se manteve como o 7º estado em valor da produção primária florestal, respondendo por 5,7% do total nacional. Minas Gerais é o líder, com R$ 4,7 bilhões (22,8% do total). Em seguida vêm Paraná (R$ 3,6 bilhões ou 17,6%) e São Paulo (R$ 1,529 bilhão ou 7,4%).
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