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PSOL DEFINE EIXOS DE AÇÃO PARA O SEGUNDO SEMESTRE

Redação - 27/08/2019 07:21

Demissão do ministro Ricardo Salles, Greve Mundial do Clima, afastamento de Sérgio Moro, investigação contra Deltan Dallagnon e reforma tributária que taxe os mais ricos. Essas mobilizações estão entre as principais defendidas pela PSOL para o segundo semestre, de acordo com resolução da Executiva Nacional, divulgada hoje. O objetivo do partido é estimular a rejeição ao projeto de Bolsonaro entre amplos setores sociais. Desde o início do ano os índices de aprovação do governo caíram de 65% para 30%. “Apesar de ser ainda um número expressivo de apoio, demonstra que há um enorme contingente de pessoas desiludidas com os resultados desastrosos do governo”, afirma Juliano Medeiros, presidente do PSOL.

Segundo definição da Executiva, é sobre essa desilusão que a oposição deve agir. O primeiro passo para isso ocorrer é continuar buscando uma ação unificada e construir uma frente ampla em defesa da soberania, dos direitos e da democracia. “Interesses eleitorais e diferenças de avaliação sobre o momento político têm dificultado essa construção, mas consideramos que os avanços, em termos da unidade partidária, parlamentar e nos movimentos sociais, são inegáveis”, explica Medeiros.

O partido tem consciência que no âmbito parlamentar a luta será de resistência, sem perspectivas de avanços no curto prazo. Por isso, o esforço será no sentido de construir um amplo movimento de massas, que já mostrou a cara no primeiro semestre em diversas manifestações e atos públicos. “No carnaval, milhares de pessoas repudiaram os ataques de Bolsonaro à principal festa popular do país. Em março, ocorreram as mobilizações de um ano da morte de Marielle Franco. Em abril tivemos as mobilizações contra a reforma da previdência. Os povos indígenas reuniram milhares em Brasília durante o Acampamento Terra Livre, na luta pela demarcação de suas terras. Em maio, mais de um milhão de pessoas foram às ruas, em todo o Brasil, contra os cortes e ataques à educação pública”, lembra o presidente da legenda.

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