O presidente francês, Emmanuel Macron, disse hoje(27), que há outros países a serem ajudados na região amazônica. “Notei que as inquietudes são sobretudo a falta de tato de alguns dirigentes que consideram que a soberania é, no fundo, agressividade, o que acredito profundamente ser um erro. Somos um país soberano, quando temos grandes acontecimentos, aceitamos com alegria e bons olhos a solidariedade internacional, porque é um símbolo de amizade”, declarou Macron.
A fala de Macron foi aproximadamente concomitante com as declarações de Jair Bolsonaro em Brasília segundo as quais o francês terá de “retirar insultos” contra ele e o Brasil antes de considerar aceitar a ajuda de US$ 20 milhões (cerca de R$ 82 milhões) dos países do G7 para combater queimadas na Amazônia. Um pouco mais tarde, Bolsonaro disse que a postura de Macron tem a ver com a baixa popularidade do presidente francês junto à população de seu país.
“Pessoas com o pensamento como o senhor Macron, ele deve pensar duas, três vezes, antes de querer sair de uma situação complicada que se encontra, uma rejeição enorme no seu país, até mesmo, cerrando conosco. Ninguém é contra aqui dialogar com a França, em hipótese alguma”, afirmou Bolsonaro.