A volta de um imposto sobre transações financeiras, no formato da antiga CPMF, foi defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, na noite de ontem (20), em São Paulo. A empresários ele disse que seria uma alternativa à cobrança sobre a folha de pagamento.
“É o [ponto] controverso [da reforma tributária]. Vamos deixar esse dilema. Querem 20% de encargos trabalhistas e 13 milhões de pessoas sem emprego? Deixa do jeito que está. Eu preferiria não ter de recorrer a isso, mas acho a oneração de folha de pagamento um crime contra brasileiros”, disse o ministro.
Guedes acredita que, se a alíquota do imposto for pequena, “não machuca”. “Quando o Fernando Henrique [Cardoso] lançou esse imposto, todo o mundo apoiou porque arrecada rápido”, afirmou.