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NÍVEL DOS RESERVATÓRIOS BRASILEIROS DETERMINA O NÍVEL DE COBRANÇA DAS CONTAS DE LUZ DO BRASIL, DIZ ESPECIALISTA

Redação - 21/08/2019 13:00

Por João Paulo Almeida 

Ao longo do ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) alterna em vários momentos a cor da bandeira tarifária das contas de luz do brasileiro. A depender da cor a bandeira de energia pode gerar ou não uma cobrança extra para o consumidor. Em entrevista ao portal Bahia Econômica, o Professor e Coordenador do Curso de Engenharia Elétrico no UNISAL (Centro Universitário Salesiano de São Paulo) Alcinei Moura Nunes,  explicou que é uma questão de análise de reservatórios de água determina como a tarifa será no mês.

“No momento, de acordo com o site da Aneel, estamos em bandeira vermelha, patamar 1, porque estamos usando 65 % de energia das hidrelétricas e 7% de energia eólica e solar. Os 28% restantes aparecem com a utilização de energia térmica. Essa energia térmica é chamada de Energia Firme. Quando não há uma reserva de água adequada nos reservatórios das hidrelétricas, por causa do período de poucas chuvas, é necessária ativar a utilização da Energia Firme, que é produzida sem depender de chuvas, vento ou sol”, explicou.

Alcinei também dá dicas para o consumidor economizar na conta de luz. “ Evite utilizar equipamentos que consumam mais energia. Não tem formula mágica, é uma questão de consciência e de tomada de decisão: reduzir!  Os vilões da conta de luz são os dispositivos que têm resistência de aquecimento, pois, o consumo de energia é muito grande. Por exemplo, um chuveiro padrão consome 30 amperes quando está ligado, já uma televisão chega próximo a 1 ampere. Ou seja, equipamentos com resistência consomem muito mais energia”.

Sobre a utilização de energia solar o professor explica que “a energia solar, embora seja muito positiva para o meio ambiente e para a conta de energia, tem um custo alto inicial de instalação. Isso dificulta o acesso à todas as classes sociais. Normalmente é possível ver esse tipo de energia sendo utilizada por empresas e por famílias de classes A e B, e algumas de classe C”.

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