Tombando pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), o prédio do Instituto do Cacau, no bairro do Comércio, em Salvador, tem sinais de abandono há sete anos, desde um incêndio que fez parte da estrutura desabar. Além da instituição, o imóvel abrigava também o Museu do Cacau, que desde então não foi reaberto.
Atualmente, funcionam no local apenas uma agência bancária, um restaurante popular, uma agência do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) e alguns órgãos do governo estadual.
A fachada do prédio ainda preserva o nome original, mas ganhou pichações por todas as partes. Com tanto tempo de abandono, mato já cresceu em algumas janelas do prédio, que fica em uma localização turística estratégica, ao lado do Porto de Salvador.
Dentro do Instituto do Cacau, quadros, móveis coloniais, documentos, louças, urnas indígenas e outros objetos que contam a história da cultura cacaueira baiana ainda estão no instituto, fechado para visitação.
Segundo o Ipac, apesar do prédio do Instituto do Cacau ser tombado, a reforma não é de responsabilidade do órgão, que é encarregado apenas do acompanhamento das propostas feitas para a revitalização. Já de acordo com o governo do estado ao G1, a empresa Alpe foi contratada para fazer o escoramento e sustentação do prédio, e que está em estudo um novo projeto para o Instituto do Cacau. O prédio pode abrigar o novo Centro de Convenções da Bahia, por meio de uma parceria público-privada.