O Ministério da Educação (MEC) estuda mudar a forma de distribuição dos recursos do orçamento para as 63 universidades federais. De acordo com o Estadão, a ideia da pasta é dar mais dinheiro para quem tiver melhor desempenho em indicadores como governança, inovação e empregabilidade, entre outros. Atualmente, o modelo de distribuição é centrado no tamanho das universidades, o que faz com que instituições maiores e com mais alunos, como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), recebam fatia maior do orçamento, embora tenham desempenho pior que outras em alguns indicadores.
A nova metodologia será discutida com os reitores das universidades. O novo desenho de distribuição das verbas pode começar a ser implementado a partir de 2020, mas já neste ano os técnicos estudam usar um dos indicadores, o ranking de governança do Tribunal de Contas da União (TCU), na hora de determinar quem terá prioridade no desbloqueio de recursos. No momento, dos R$ 6,9 bilhões destinados a despesas discricionárias das universidades, R$ 3,2 bilhões estão bloqueados.
O ministério pretende, no futuro, ampliar o rol de dados utilizados para medir o desempenho das universidades e que poderão ser usados para distribuir os recursos. É o caso da empregabilidade dos egressos e da evolução de criação de patentes.