Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no 2º trimestre de 2019, a taxa de desocupação na Bahia ficou em 17,3%, abaixo da verificada no 1º trimestre (18,3%), mas acima da registrada no 2º trimestre de 2018 (16,5%). Foi a maior taxa do país, superando a do Amapá, que passou a ter a segunda maior (16,9%). No país como um todo, a taxa de desocupação foi de 12,0% no 2º trimestre. Na Bahia, o recuo na taxa de desocupação do 1º para o 2º trimestre (de 18,3% para 17,3%) foi resultado do aumento do número de pessoas trabalhando (população ocupada), por um lado, e do recuo no total de pessoas procurando trabalho (população desocupada), por outro.
Frente ao mesmo período de 2018, também houve aumento da ocupação no estado, e, ainda que o número de desocupados também tenha crescido, cresceu menos do que o de pessoas trabalhando. No 2º trimestre deste ano, 5,805 milhões de pessoas trabalhavam na Bahia (população ocupada), frente a 5,724 milhões no 1º tri e 5,682 milhões no 2º trimestre de 2018. Por outro lado, 1,215 milhão estavam procurando trabalho (população desocupada), frente a 1,282 milhão no 1º trimestre e 1,124 milhão no 2º tri de 2018. Já o número de pessoas que não estão trabalhando nem procurando trabalho (ou seja, estão fora da força de trabalho) ficou em 4,991 milhões, na Bahia, no 2º trimestre de 2019, mostrando recuo em relação ao 1º trimestre (quando eram 5,003 milhões) e frente ao mesmo período de 2018 (5,075 milhões).
Dentre esses que estão fora da força de trabalho, os desalentados somaram 766 mil pessoas, na Bahia, no 2º trimestre de 2019. Embora o estado mantenha a maior população de desalentados do país, esse grupo continuou mostrando leves quedas tanto frente ao 1º tri (quando eram 768 mil), quanto na comparação com o 2º tri de 2018 (843 mil, maior patamar desde 2012).