O prefeito Antônio Elinaldo (DEM), de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, acusou, em entrevista à Rádio Metrópole, os ex-gestores da cidade, Ademar Delgado (PT) e Luiz Caetano (PT), de “saquear” os cofres municipais. “Deixaram R$ 15 milhões de progressão e promoções de professores. Parcelamos e resolvemos no ano passado. A Lava Jato tem que ir para Camaçari. Nós encontramos o município saqueado”, disse o chefe do Executivo Municipal.
Na oportunidade, Elinaldo afirmou também que “os antecessores meteram a mão em R$ 26 milhões” destinados às obras do Rio Camaçari. “O Município teve que devolver no ano passado. Tenho que sempre ir à Brasília responder à União sobre R$ 12 milhões da linha trem que nós não sabemos para onde foi. Tínhamos a Cidade do Saber, uma ONG chamada Raimundo Pinheiro, que desviou vários recursos públicos”, detalhou. O democrata também afirmou que o Governo do Estado não investe na cidade. “Nós que ajudamos o Governo do Estado. Fechamos um convênio com o Estado para Polícia Militar e Polícia Civil, no qual investimos R$ 5 milhões em viatura, alimentação e gasolina”.
Questionado se disputaria a reeleição, em 2020, o prefeito desconversou. “A gente tem que ter os pés no chão. Eu tenho evitado falar em eleição.”