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UFRB: CONSELHEIRO DIVULGA CARTA ABERTA SOBRE AUSÊNCIA DE REITOR

admin - 01/08/2019 19:59

Uma carta aberta foi divulgada nesta quinta-feira (1º) pelo presidente do Conselho Diretor do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Jorge Cardoso Filho. O documento tem como objetivo informar à sociedade sobre os prejuízos da ausência de um reitor na instituição.

Desde as 23h59 desta terça-feira (30), quando o mandato da professora Georgina Gonçalves chegou ao fim, a UFRB está sem reitor. No último dia 27 de fevereiro, houve uma votação da comunidade acadêmica para realizar a lista tríplice, com o nome dos possíveis reitores. A lista foi enviada ao Ministério da Educação (MEC) desde o dia 14 de março, mas até o momento ninguém foi nomeado para o cargo.

Na carta, Jorge explica o porquê da sua apreensão. “Como dirigentes máximos da instituição, Reitor e Vice-Reitor são responsáveis pelo comando da gestão administrativa, financeira e político-pedagógica da universidade, estabelecendo, em conjunto com suas equipes nas pró-reitorias, as diretrizes para a realização das atividades de ensino, pesquisa, extensão, inclusão social e desenvolvimento territorial e tecnológico”, diz trecho do documento.

“Entre as inúmeras atribuições, cabe a Reitor e Vice-Reitor firmar acordos de cooperação com outras instituições públicas ou privadas, para ampliação da qualidade dos serviços prestados. Também são responsáveis por atos fundamentais à formação de alunos, como habilitar as formaturas, permitir a abertura de novos cursos de graduação e pós-graduação, expedir diplomas. São estes dirigentes, ainda, que estabelecem as estratégias para atingir os objetivos educacionais da instituição de forma mais eficiente”, completa.

Na lista tríplice, Georgina Gonçalves foi a mais votada para assumir o reitorado no próximo quadriênio (2019/2023), com 17 votos, enquanto Tatiana Velloso obteve cinco votos e Fábio Josué dos Santos, três votos. De acordo com uma lei de 1995, o Presidente da República pode acatar ou não a decisão, tendo liberdade para decidir quem ocupará o cargo.

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