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MOTA VÊ LIBERAÇÃO DO FGTS PELO GOVERNO COMO POSITIVA

Redação - 01/08/2019 13:00 - Atualizado 01/08/2019

Para o  presidente  do Sindicato  dos  Lojistas  doestado da Bahia (Sindilojas) Paulo  Mota,  a  notícia  da  liberação  dos  saques  do FGTS – a partir de setembro- o deixa cheio de otimismo. “Tudo que irriga a economia é positivo. Muitas lojas estão  sendo  fechadas;  o  desemprego  é  crescente;  e  o E-Commerce vem competindo com vantagens sobre as lojas  físicas.  O  valor  deR$500,00 é pouco. Todavia o montante global é muito. Por isso,  vemos  a  medida  do Ministério da Economia pelo lado positivo”, valoriza. A  expectativa  de  Paulo Mota,  como  dirigente  sindical,  é  que  os  consumidores aproveitem este ‘dinheirinho’ e parta em direção às lojas.

“Hoje,  o  consumo  médio, dos bens não duráveis, gira em  torno  de  R$150,00.  E quem receber R$500,00 terá a oportunidade de consumir um  pouco  mais”.  Esta  expectativa  é  geral  entre  os comerciantes  e  se  espalha por entre proprietários de lojas  da  Djalma  Dutra,  que  vendem  peças para  carros  e  motos. A  respeito  da  situação pré-falimentar  de  alguns empreendedores,  o  presidente  do  Sindilojas  Paulo Mota  tem  uma  opinião.  “O fechamento  de  várias  loja sem Salvador deve-se a incapacidade do mercado em se manter  presente.  A  gente percebe a intenção do governo  federal  em  desonerar  o custo  das  pequenas  e  médias  empresas,  inclusive, está  no  Congresso  Nacional, a Medida Provisória 881/2019,  que  terá  de  ser  votada  até  28  de  agosto  próximo.  Esta  medida  vai  incentivar o emprego

Paulo  Mota  aproveita para  tecer  críticas  à  Justiçado Trabalho a qual considera  ‘paternalista  para  os  trabalhadores’  e  que  dá  total sustentabilidade à legislação vigente.  “O  país  tem  uma legislação  trabalhista  arcaica, que foi modernizada em2017,  no  Governo  Temer, mas  falta  ainda  desonerar algumas  coisas.  Precisamos de uma legislação mais produtiva  e  construtiva.  E caso ela não ocorra, em quatro  ou  seis  anos,  teremos uns  20  milhões  de  desempregados  no  Brasil. Paulo  Mota  espera  pela Reforma  Previdenciária  e  o fim dos penduricalhos sobre as  folhas  de  pagamentos das  empresas. ”Hoje,  pagamos  20  %  de  impostos  nas folhas”.    Sobre  o  atual  governo  reconhece  que  há muito  boa fé  do  ministro Paulo  Guedes,  em  avançar nas  mudanças  “mas  existem  barreiras  para  o  país atingir  o  patamar  de  nação de  primeiro  mundo”.  Ao  jornal  El  Pais,  o  ministro  da Economia,  Paulo  Guedes, reiterou  que  as  mudanças apresentadas  não  são  um “voo de galinha” para economia. “O que estamos fazendo com o FGTS é para sempre, um salário extra para o resto  da  vida”,  afirmou Guedes.

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