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TRUMP DIZ QUE QUER ACORDO COMERCIAL COM O BRASIL

Redação - 30/07/2019 14:44

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira que quer seguir em frente com um acordo comercial com o Brasil, abrindo portas para questões comerciais entre os dois países. O presidente americano não deu detalhes de como estão as negociações. Em conversas com repórteres na Casa Branca, em Washington, Trump citou o que diz ser um bom relacionamento com Brasil e elogiou o presidente Jair Bolsonaro.

Na ocasião, o presidente americano também exigiu que o Federal Reserve (o banco central americano) corte os juros na reunião que começa nesta terça-feira e se encerra no dia seguinte. A expectativa é que o Fed anuncie seu primeiro corte na taxa desde a crise global de 2008. Mais cedo, Trump fez um alerta à China, país com o qual trava uma guerra comercial, afirmando que o país não deve esperar o fim de seu primeiro mandato para concluir qualquer acordo comercial com os EUA, acrescentando que, caso ele ganhe a reeleição na disputa presidencial de novembro de 2020, o país asiático não conseguirá acordo ou um terá um pior.

“O problema de eles estarem esperando… é que, se e quando eu vencer, o acordo que eles conseguirem será muito mais duro do que estamos negociando agora… ou não terão nenhum acordo”, disse Trump em uma publicação no Twitter, enquanto as mais recentes negociações entre EUA e China começavam em Xangai.

Trump disse que a China parece estar voltando atrás em sua promessa de comprar produtos agrícolas dos EUA, o que para autoridades dos EUA poderia ser um gesto de boa vontade e parte do acordo final entre os dois países. “A China… deveria começar a comprar nossos produtos agrícolas agora — e não há sinais de que eles estão fazendo isso. Esse é o problema com a China, eles simplesmente não cumprem (com o prometido)”, escreveu Trump em uma série de publicações.

Autoridades americanas e chinesas retomaram as conversas depois que as negociações entraram em colapso em maio, em uma tentativa de encerrar uma guerra comercial que já dura um ano, marcada pela imposição de tarifas de ambos os lados. Os países, no entanto, ainda devem resolver diferenças profundas, o que mantém baixas as expectativas sobre a reunião de dois dias desta semana.

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