O ex-governador do Ceará e candidato derrotado à Presidência da República em 2018, Ciro Gomes, esteve hoje (17), na Assembleia Legislativa da Bahia e comentou algumas polêmicas. Sobre a ex-presidente Dilma Rousseff, ele disse que ela foi escolhida pelo PT “para Lula continuar mandando”, disse. Para Ciro, razão para tamanha popularidade de Lula e alta rejeição de Dilma é “muito óbvia”. O ex-presidente deu frutos à economia e a antiga chefe do Executivo não soube manter o cenário positivo.
Em conversa com a imprensa, Ciro também fez duros ataques contra os indicadores econômicos e sociais do governo Jair Bolsonaro (PSL) nos primeiros 180 dias de gestão. Questionado sobre o presidente deixar o governo antes do mandato acabar, ele disse: “o impeachment não é remédio para governo ruim. Disse isso quando pediram o impeachment do Fernando Henrique Cardoso e também disse isso no impeachment de Dilma. Sou contra qualquer iniciativa que não corresponda ao crime doloso e de responsabilidade. Não vejo isso no governo Bolsonaro. O que ele está fazendo é um governo trágico”, explicou.
Sobre a relação com o governador Rui Costa (PT), ele negou que sua intenção tenha sido “agredir” o petista ao acusá-lo de articular pela aprovação da Reforma da Previdência, pois tem muita “estima e amizade” pelo petista. “Uma turma do PT fica agredindo a Tabata, o PDT, como se nós não tivéssemos as nossas dificuldades e fôssemos pouco fieis à luta do povo, enquanto o PT é o perfeito guia genial dos povos, que não falha, e eu lembrei que os governadores do PT e do PCdoB atuaram, mesmo, pesadamente em favor da reforma da previdência, provavelmente porque acham que é uma providência correta. E tudo isso eu sei de fonte primária”, disse.