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CONTAS DE ÁGUA E LUZ LIDERAM RANKING DE ATRASOS DE PAGAMENTOS

Redação - 15/07/2019 14:36 - Atualizado 15/07/2019

O indicador ainda revela que o valor médio da dívida do brasileiro se manteve praticamente estável na passagem de maio para junho. Somando todas as pendências, cada consumidor inadimplente deve, em média, R$ 3.252,70 – cifra -0,4% inferior ao constatado no mês anterior (R$ 3.239,48). O valor representa quase três vezes e meia o salário mínimo no país (R$ 998,00). Em média, cada devedor tem duas contas em aberto.

Em junho deste ano na comparação com 2018, houve uma queda de 1,0% no volume de dívidas contraídas em nome de pessoas físicas. Trata-se da sexta queda consecutiva na série histórica do indicador. As despesas básicas para o funcionamento do lar, como contas de água e luz foram as que mais cresceram em junho de 2019, com alta de 17,2% na base anual de comparação. As dívidas bancárias, como cartão de crédito, cheque especial, financiamentos e empréstimos tiveram alta de 2,7%. Já as compras realizadas no carnê ou crediário em estabelecimentos comerciais caíram -5,2%, enquanto os atrasos em contas de internet, TV por assinatura e serviços de telefonia despencaram -20,3% no período.

De acordo com o indicador do SPC Brasil, mais da metade das dívidas pendentes (53%) de pessoas físicas no país têm como credor algum banco ou instituição financeira. A segunda maior representatividade fica por conta do comércio, que concentra 17% do total de dívidas não pagas, seguido pelo setor de comunicação (11%). Os débitos com as empresas concessionárias de serviços básicos como água e luz representam 10% das dívidas não pagas no Brasil. “Para evitar o chamado efeito ‘bola de leve’, o consumidor deve priorizar o pagamento de dívidas com juros mais elevados, que geralmente, são as dívidas bancárias. É preocupante que esse segmento represente a maior fatia das contas em aberto no país. Uma opção que pode ser analisada em certos casos é a substituição da dívida por uma outra que cobra juros mais baixos, como é o caso do consignado”, orienta o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

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